terça-feira, novembro 02, 2010

Insight

Ele, embriagado fosse de amor ou de uísque, dizia coisas românticas e repugnantes aos meus ouvidos. Eu, embriagada de sobriedade, fingia não ouvir uma palavra. Seus lábios aproximavam-se de meu rosto e acariciavam minhas bochechas. Naquela loucura toda, eu cedi. Seus lábios encontraram os meus. E perderam-se em toda aquela intensidade. Ele queria mais. Eu queria matá-lo. Eu o fiz. Eu o matei de amor, por amor, com amor.

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