Sob a sombra do vento.
sexta-feira, novembro 13, 2015
canal 10
senta e despe-te de teus medos e receios.
senta e fica, pelo menos por 5 minutos, ouve o que eu tenho pra te dizer.
tenta te lembrar daquela nossa primeira conversa, sem todas as expectativas que se seguiram.
lembra daqueles filmes que te falei. eu sei que tu ainda não assistiu todos, mas tenta te lembrar da atenção que tu dava pras minhas palavras.
senta aqui e desliga esse teu mecanismo de defensa.
tenta ouvir as minhas palavras e não tuas traduções.
esquece tudo que aconteceu por um minuto e olha nos meus olhos.
não pensa em nada, só sente.
não vá embora, fica mais um pouco.
eu tenho tanto pra te contar.
espera.
me espera,
me espera,
me espera,
me (des)espera!
quinta-feira, novembro 15, 2012
A capital da dor.
segunda-feira, novembro 12, 2012
All of the stars are fading away.
quarta-feira, outubro 24, 2012
(Des)pedaços de nós
"You'll never be a part of me, I know
Never free, we never can let it go"
terça-feira, outubro 23, 2012
No cars go where we know.
sábado, agosto 18, 2012
Let's dance
sábado, agosto 11, 2012
It's not over yet.
sábado, julho 28, 2012
segredos de uma apatia visceral
Costumávamos ser tão próximos, tão íntimos, tão opostos e dispostos e ao mesmo tempo tão iguais e preguiçosos que éramos um só.
Os opostos se atraem e logo se distraem. Os iguais se repulsam e logo se aproximam.
Somos opostos, somos iguais, somos estranhos.
Fomos opostos, fomos iguais, hoje somos apenas dois estranhos com o hábito de conversar todos os dias sobre coisas que se quer existem ou existiram.
Somos dois pontos interligados por uma linha circular que continua movendo-se por aí sem nosso consentimento, perdido em um espaço de tempo infinito.
Uma amizade dissimulada, uma tolerância fingida, uma necessidade recíproca e incompreendida de convivência entre si.
Um amor profilático e procrastinado que deseja manter distância desviando-se da reprodução do sofrimento absorto.
Mas que sofrimento?
Sofrimento foi somente o receio ávido por dor, que nos tornou hoje em dois ignorantes transtornados e receosos de tudo.
Somos singulares.
Somos plurais.
Somos diminutivos e somos aumentativos.
Somos dois passageiros lacônicos do trem desequilibrado e sem motorista que é a relação prolixa entre os seres humanos, o amor e o ódio.
Somos dois desconhecidos assíduos à procura incessante de deterioração do nosso amor como solução para tudo em nossas vidas.
Somos dois amantes remotos à procura incessante de deterioração de nossas vidas como solução para todo o nosso amor.